Agroecologia da Cana-de-Açúcar


Classe: Monocotiledonea
Ordem: Cyperales
Família: Poaceae
Gênero: Saccharum
Espécies: somam 30

De forma vernacular, a cana-de-açúcar é considerada uma gramínea. Esse termo provém de "gramina", nome usado pela primeira vez por Linné, designando plantas semelhantes à grama. A cana-de-açúcar é certamente a mais importantes economicamente para o homem. Foi a primeira cultura introduzida no país. É cultivada a quatro séculos no litoral do Nordeste. Mais recentemente, através do álcool etílico, essa cultura disseminou-se por quase todos estados brasileiros, estabelecendo-se nos mais diferentes tipos de solos. Hoje a produção nacional de cana-de-açúcar é de 290 milhões tonelada/ano.

Mesmo sendo uma planta rústica, hoje estão sendo feitos altos investimentos para o seu cultivo, pois as características ambientais e a competitividade exigem produtividade, redução de custos e dos impactos no meio ambiente. Planta ereta, perene, rizomatosa, formando touceiras. Colmo cilíndrico, externamente glabro, de coloração variável e internamente com feixes vasculares inteiramente primários e amplamente dispersos. Entrenós retos ou em zigue-zague e de comprimento, espessura e formas muito variadas, podem estar ou não revestidos com camada cerosa. Os nós apresentam-se protuberantes ou constrictos.

As folhas são simples, alternadas, estreito-lanceonadas de ápice longamente nas flores, praticamente destituídas de perianto e protegidas por brácteas e bracteolas secas, reunidas em típicas inflorescências. O fruto é seco do tipo cariopse e com semente de endosperma abundante.

Tabelas representativas de variáveis agroecológicas e sócio-econômicas relativas a cana-de-açúcar são apresentadas a seguir:

Insumos Produção Impacto-meio físico Impacto-fauna Lista da fauna